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Poetas da Academia formam jogral para apresentações em praças públicas e recintos fechados

À esquerda, Bento Júnior e Fábio Mozart, promotores do jogral da Academia

Um grupo de poetas cordelistas da Academia de Cordel do Vale do Paraíba, que também são atores e diretores teatrais, está formando o jogral “Cordel do fogo apagado”, como forma de entretenimento e apresentação dos seus trabalhos. O conjunto já conta com a poeta Cristine Nobre, o ator Sander Lee, o diretor teatral Bento Júnior, dramaturgo Fábio Mozart e o poeta declamador Marconi Araújo. O roteiro está sendo produzido e os ensaios terão início possivelmente em dezembro próximo. “Estamos aguardando novas adesões ao projeto, quanto mais artistas melhor será, mesmo porque isso é uma forma de agregar os confrades e confreiras através dessa forma artística de expressão”, disse o professor Bento Júnior, que ensina artes cênicas na rede pública municipal de João Pessoa.

Bento Júnior e Fábio Mozart estão à frente do projeto. “Buscamos ampliar o conceito de jogral para além da declamação simples, imprimindo uma dinâmica vocal, corporal e grupal”, explica Júnior. Segundo ele, essa forma de jogral aproxima-se muito do teatro para melhor se comunicar com o público. O título do trabalho, “Cordel do fogo apagado”, é uma espécie de paródia relacionada com um grupo musical pernambucano, “Cordel do fogo encantado”. Para Fábio Mozart, o “fogo apagado” refere-se à idade média dos participantes “que já estão com suas lamparinas um tanto desvanecidas”, explica jocosamente.

Jogral é um modo de declamação de poemas ou canções por um coro, alternando entre o canto e a fala. Os jograis são bastante comuns como um gênero de peça teatral, onde ao invés dos cânticos, os participantes se organizam em grupos e declamam as falam em conjunto, de modo harmonioso.

 

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