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Marconi Araújo homenageia Beto Cajá e pede espaço para cordel em reunião do Conselho de Cultura

O cordelista Marconi Araújo solicitou registro em homenagem póstuma ao músico Beto Cajá, falecido recentemente, membro da Academia de Cordel do Vale do Paraíba. O registro foi feito nos anais do Conselho de Cultura do Estado da Paraíba, em reunião realizada no dia 20 de dezembro, no Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa. Na ocasião, Marconi reivindicou espaço para a literatura de cordel na futura Casa de Cultura Popular, empreendimento em fase de planejamento pelo Governo. “Pedimos que esse projeto contemple espaço para feira de cordel, saraus, exposições e divulgação dos trabalhos dos nossos mestres do cordel e xilogravura”, disse ele, acrescentando que a Academia de Cordel do Vale do Paraíba deveria atuar no sentido de ocupar esse espaço e contribuir para a configuração dessa ala temática da futura casa de cultura popular.

CENTRO DE CORDEL

O governador João Azevêdo criou, por meio de decreto, o Centro de Cordel e de Culturas Populares do Estado da Paraíba, cuja finalidade é salvaguardar a memória da cultura nordestina, em especial da paraibana, preservando, pesquisando e divulgando os elementos que compõem a cultura regional, no âmbito do Estado, aproximando e integrando o indivíduo às suas respectivas raízes culturais. A Fundação Casa de José Américo será a instituição que abrigará o Centro.

Instrumento didático e pedagógico, o Centro de Cordel vai dinamizar acervos específicos da cultura popular, promover o ensino-aprendizagem das ciências humanas, pesquisa, articular academias de cordel e dar visibilidade aos cordelistas paraibanos. Com a sua criação, o Governo do Estado cumpre mais uma etapa do Plano Estadual de Cultura.

O Centro de Cordel e de Culturas Populares é um órgão vinculado à Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e será composto por três setores com os seguintes objetivos: 1- Núcleo de Literatura de Cordel Leandro Gomes de Barros (reunirá estudos e pesquisas, na área de cultura popular, incluindo acervos bibliográficos, para atendimento aos usuários); 2- Núcleo de Saberes e Fazeres Populares Neuma Fechine (acervos de peças artesanais, elementos regionais paraibanos, que provoquem o encantamento através do lúdico); 3 – Cordelteca (dar visibilidade aos cordelistas paraibanos, registrando seus depoimentos de vida, realçando suas experiências profissionais e produções artísticas).

 

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