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Artista de Campina Grande cria xilogravura para ilustrar folheto sobre Alcantil

Na cultura popular brasileira, a arte de imprimir gravuras em pranchas de madeira – a xilogravura – está associada à literatura de cordel. Foi o baixo custo desta técnica que permitiu aos cordelistas ilustrar suas histórias. Na esteira desse barco surgiram artistas que souberam criar um estilo próprio que define o gênero. Entre esses artistas destaca-se, na Paraíba, Josafá Paulino de Lima, mais conhecido por Josafá de Orós, artista nascido em Orós, Ceará, residente em Campina Grande desde 1970. Josafá é sociólogo, artista plástico, poeta, produtor cultural, assessor em projetos de desenvolvimento, diretor executivo da Fundação Universidade Camponesa, sócio dos Institutos Históricos do Cariri Paraibano e do município de Pocinhos, na Paraíba. No campo artístico tem trabalhado com pesquisa, produção e exposições principalmente em xilogravura.

O último trabalho de Josafá de Orós é a produção de folheto contendo perfil da cidade paraibana de Alcantil, na região metropolitana de Campina Grande, cidade que foi o lar dos índios cariris, assentados no aldeamento no lugar denominado Poço da Pedra do Altar, conforme pode ser atestado por Inscrições gravadas com tinta vermelha na mata. Este aldeamento localizava-se à margem esquerda do Rio Paraíba. Josafá redigiu o folheto e criou a xilogravura da capa, na tradicional forma de expressão artística dos cordelistas.

Josafá de Orós é sócio fundador da Academia de Cordel do Vale do Paraíba e um dos seus mais brilhantes quadros.

 

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