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Poeta de Pilões declama cordel do feminicídio na OAB de Guarabira

O poeta cordelista Gilberto Baraúna, de Pilões, atendendo a convite da Ordem dos Advogados do Brasil em Guarabira, declamou seu folheto Diga não ao feminicídio, sobre a tragédia ocorrida em Belém, quando o secretário de comunicação do município, Betinho Barros, assassinou a esposa com um tiro na cabeça e logo após tirou a sua própria vida. O crime aconteceu no dia 21 de setembro. O cordelista, como repórter do povo, lançou imediatamente o cordel sobre aquele acontecimento que abalou a região do brejo paraibano, sendo convidado para apresentar o trabalho sobre a morte de Raissa de Sá, aluna do curso de Direito da UEPB, campus Guarabira.

Para a estudante Kellane Reis, o universo dos folhetos de cordel é amplo e compreende todos os aspectos sociais e culturais da vida de um povo. Reflete, assim, todo o processo de realidade desse povo, desde as dificuldades do dia a dia, as injustiças sociais sofridas, o trato diário com as pessoas, a pobreza e as atividades laborais. As fugas do cotidiano ocorrem através do sonho, da imaginação, do misticismo, significando simultaneamente uma compensação, uma forma de lidar com as desigualdades sociais e os desafios constantes que emergem dessa realidade. Dentre uma diversidade de temas apresentados pelos poetas populares, a temática feminina é uma constante, assim como as narrativas que revelam a inferiorização do feminino pelo masculino.

 

 

 

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